A vereadora Jô Oliveira se preocupa com a falta de dados oficiais sobre violência doméstica em CG

A vereadora também falou sobre a importância da autonomia feminina como combate a violência doméstica.

Foto: Arquivo / OxenteBrasil

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Em entrevista a Rádio Shallon, nesta sexta-feira, 19, a vereadora Jô Oliveira (PCdoB), fez um breve panorama de seus dois meses de mandato na CMCG. A parlamentar ressaltou que está no processo de adequação, inclusive no ponto de vista de funcionamento da casa, por ser um ambiente novo que está vivenciando do lado de dentro. Mas que o trabalho é intenso e que tem sido uma experiência positiva participar das discussões que envolvem os problemas da cidade.

A vereadora também comentou que tem feito um trabalho para fora das paredes da Câmara, além de atender alguns pedidos de fiscalização, tem visitado as instituições e secretarias específicas que são importantes para planejar a cidade.

“Estamos fazendo esse acompanhamento nos espaços e secretarias que são importantes e que precisam ter o olhar e a atenção do legislativo”, disse.

Como presidente da Comissão da Mulher, Jô falou sobre a preocupação com a falta de dados oficias sobre violência doméstica em Campina Grande. O que causa um entrave para conhecer o tamanho real do problema e trabalhar projetos que possa diminuir o número de casos.

“Para pensarmos em soluções, precisamos de dados oficiais, e assim, fazermos um mapeamento por área e por problemas relacionados a essas mulheres, ai então, podermos trabalhar direcionado com elas”.

A vereadora pontuou que um dos fatores que muitas mulheres se permitem sofrer violência é a falta de autonomia financeira. A preocupação de como sustentar os filhos, muitas vezes, são a causa dessas mulheres se calarem diante do agressor e que o fator economia no universo feminino também é um dos pontos de discursão da Comissão.

Durante a entrevista, Jô Oliveira por muitas vezes pontuou a importância de debater e construir soluções para cidade junto com o coletivo, inclusive com seus colegas de Câmara, escutando, dialogando e debatendo os problemas em prol da população.

Assista à entrevista: