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Ainda sem diálogo de Bruno com o Sintab, greve da educação de Campina segue forte

  • Foto do escritor: Oxente PB
    Oxente PB
  • 1 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Fim do movimento foi imposto como condição para negociar com a categoria, que não cederá a pressões e ameaças do governo

Foto: Divulgação

A greve geral dos servidores da educação de Campina Grande segue forte, com máxima adesão, em defesa da vida, pela vacinação em massa da população e por outros direitos negados, mesmo com a imposição da Prefeitura Municipal (PMCG), de só negociar com a categoria se houver o fim do movimento. Os efetivos reafirmaram a continuidade em nova assembleia virtual, realizada na manhã da última sexta-feira, 26, sob a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab).


A pressão imposta pela PMCG foi destacada pelo presidente do Sintab, Giovanni Freire.

“Fomos chamados para uma reunião com o chefe de gabinete da prefeitura e acreditávamos que ali seria aberta uma mesa de negociação, mas de forma autoritária, o governo condicionou esta negociação ao fim da greve. Uma imposição sem apresentar nenhuma proposta! Além da defesa da vida, existem as outras questões como as progressões não cumpridas; o não pagamento do 14º salário; do adicional de 20% de insalubridade para os profissionais de apoio, que já foram obrigados a voltar para as unidades escolares desde o ano passado, além das condições precárias oferecidas para as aulas remotas”, detalhou.

Neste sentido, o presidente parabenizou os servidores por seguirem firmes, em defesa da vida, acima de tudo. “Gostaria de parabenizar a todos e todas que aderiram a esse movimento em defesa da vida. Os trabalhadores de Campina são referência nacional, porque nós tivemos essa deliberação aqui e em seguida vários estados e municípios colocaram na sua pauta de luta, a defesa da vida dos trabalhadores da educação e de todo o povo brasileiro”, enfatizou.


O diretor de Política e Formação Sindical, Franklyn Ikaz, lembrou o descaso da PMCG com os professores e professoras “O governo não ofereceu nenhum recurso institucional para os professores e não cabe ao professor usar seus equipamentos pessoais para as aulas remotas”, destacou.


Já o diretor de Cidades, Joselito Barbosa, reforçou o desrespeito também com os demais trabalhadores e trabalhadoras da educação. “Os trabalhadores de apoio da educação, que são auxiliares de serviços gerais, merendeiras, secretárias, vigias, foram obrigados a trabalhar nas escolas mesmo durante a pandemia, sem as mínimas condições de segurança sanitária, sem os equipamentos básicos, sem adicional de insalubridade e com constante atraso na recarga do vale-transporte, embora haja o desconto no contracheque destes efetivos”, detalhou


“O governo não ofereceu nenhum recurso institucional para os professores e não cabe ao professor usar seus equipamentos pessoais para as aulas remotas”, afirmou.

Além da avaliação do movimento, prestação de conta das ações, os servidores encaminharam novas deliberações para esta semana, incluindo reforço na divulgação, que já tem sido ampla, com nova nota em televisão e Audiência Pública, que já estava agendada para este terça-feira, 02, às 10h na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), para discutir e reforçar as motivações da greve geral da Educação. Nova assembleia deve ser marcada ainda na próxima semana, para nova avaliação e encaminhamentos.

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