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Cofundador da Abrace Esperança, Luciano Lima, fala da importância do uso da maconha medicinal

  • Foto do escritor: Oxente PB
    Oxente PB
  • 5 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de fev. de 2021

A OMS retirou a maconha da lista de substâncias mais consideradas perigosas

Foto: Reprodução

A Abrace - Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança - é a primeira e única instituição do Brasil autorizada pela Justiça a cultivar maconha para fins medicinais. Localizada em João Pessoa (PB), a associação depois de muita luta, conseguiu em 2017, uma liminar judicial para funcionamento.


Nesta sexta-feira, 05, o cofundador da Abrace, Luciano Lima, esteve na rádio Shallon. Em um bate papo descontraído, informativo, histórico e pessoal, contou sua luta com seu filho, que tinha crises constantes de epilepsia e foi depois que ele viu como o seu filho reagiu à planta que passou a se empenhar para que outras famílias tivessem acesso.


Luciano conta que não foi uma batalha fácil, “mas depois do que eu vi, como meu filho melhorou ao usar a cannabis, não poderia deixar de lutar, não só por ele, mas por todos que precisam e não tem como pagar”.

Antes da Abrace ter autorização para cultivar e produzir, a Anvisa tinha que autorizar o remédio, que era importado e saia com um custo muito alto, podendo chegar a dois mil reais, por mês. Inviável para quase todos que precisavam.


O preconceito e a mistificação em torno da maconha, ainda é um dos grandes entraves para que se cultive para fins medicinais.


“Mas a verdade é que o uso dessa planta salva vidas e sua eficácia tem comprovação científica, precisamos avançar para que possamos ajudar mais e mais pessoas’, disse.

Ele ressaltou que a OMS já retirou a maconha da lista de substâncias consideradas mais perigosas, reconhecendo as propriedades medicinais da planta.


“O mundo já tem avançado em ralação a isso, nossos governantes precisam deixar o preconceito de lado e dar lugar a ciência, é muito fácil, a internet está cheio de pesquisas sobre o tema, comprovando sua eficácia medicinal, é só procurar”.

Um país conservador, que pauta a necessidade da população baseado em costumes, a liberação no Brasil caminha na velocidade da eficácia do Congresso Federal. A PL 399/2015 de autoria do deputado federal, Fábio Mitidieri - PSD/SE, pretende regulamentar o cultivo, processamento, pesquisa, produção e comercialização de produtos à base de cannabis para fins medicinais e industriais, entre outras liberações.


Apesar de ainda não ter uma regulamentação a nível nacional, a Abrace tem feito sua parte, ajudado milhares de família em todo país. Pessoas com epilepsia, parkinson, ansiedade, câncer, doenças crônicas e tantas outras, estão fazendo uso do óleo da cannabis e estão vendo o potencial medicinal dessa erva, que tem uma história milenar com a saúde da humanidade.



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