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Conflito entre Israel e palestinos: Domo de Ferro de Israel contra os mísseis do Hamas

  • Foto do escritor: Oxente PB
    Oxente PB
  • 15 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

O Hamas respondeu lançando mísseis em territórios israelenses ao sul, mas não houve relato de mortes.

FOTO: ANAS BABA/GETTY IMAGES

À esquerda, o poderoso sistema israelense de interceptação de mísseis, chamado Domo de Ferro. À direita, os foguetes lançados contra Israel pela milícia palestina Hamas, partindo de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.


A imagem noturna impressionante, captada pela fotógrafa Ana Baba, reflete a violência do conflito entre o exército de Israel e os militantes palestinos, que tem escalado nos últimos dias.


As luzes dos projéteis do Hamas refletidas na noite e os mísseis lançados pelo Domo de Ferro se converteram em cenas habituais para os habitantes de Ashkelon, Sderot e outras populações que vivem nos arredores da Faixa de Gaza.


Segundo as forças de Defesa de Israel, mais de 2 mil projéteis foram lançados de Gaza contra alvos israelenses. Já o último ataque aéreo israelenses teria matado na última noite sete pessoas de duas famílias num campo de refugiados em Gaza. Um bebê de cinco meses seria o único sobrevivente.


O Hamas respondeu lançando mísseis em territórios israelenses ao sul, mas não houve relato de mortes.


Domo de Ferro


No conflito, Israel conta com um arsenal sofisticado que os palestinos não possuem. O Domo de Ferro é parte do seu amplo sistema de defesa aérea. O objetivo dele é proteger o território de mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro, foguetes e outras ameaças aéreas.

Ele foi desenvolvido pela empresa Rafael Advanced Defense System LTD, uma empresa particular com vínculos fortes com as forças armadas israelenses e que constrói sistemas de defesa aérea, marítima e terrestre.


O Domo de Ferro também contou com financiamento de mais de US$ 200 milhões dos Estados Unidos. O fabricante assegura que esse escudo antimísseis é eficaz em mais de 90% dos casos. As baterias são feitas de mísseis interceptores, radares e sistemas de comando que analisam onde os foguetes inimigos podem pousar.


A tecnologia de radar diferencia entre mísseis que podem atingir áreas urbanas e aqueles que devem errar o alvo. O sistema então decide quais devem ser interceptados.

Os interceptores são lançados verticalmente a partir de unidades móveis ou estacionárias. Eles então detonam os mísseis no ar.


Mortes


A fotografia de Baba reflete a potência do escudo antimíssil israelense e como o conflito com os palestinos tem no céu umas de suas frentes mais ativas. E a violência vista no ar, mas também em terra, é a pior em pelo menos uma década.


Mais de 120 mortos foram contabilizados na Faixa de Gaza e 10 na Cisjordânia, ambas zonas de população palestina. Oito pessoas teriam sido mortas em Israel. A última escalada ocorreu depois de confrontos entre a polícia de Israel e grupos palestinos na Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém. Hamas lançou foguetes sobre o território israelense, enquanto Israel bombardeou trechos da Faixa de Gaza.


A onda de violência também envolve enfrentamentos entre comunidades judias e árabes na Cisjordânia e em várias cidades israelenses.


O estopim


Os primeiros conflitos eclodiram a partir da ameaça de despejo de famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, que fica fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém.

A área em que hoje vivem as famílias é reivindicada por grupos de colonos judeus em tribunais israelenses.

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