Israel ataca e destrói prédio residencial de 13 andares em Gaza
- Oxente PB
- 12 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Foguetes foram lançados em direção a Tel Aviv. Premiê isralense diz que Hamas pagará 'um alto preço por sua agressão'.

Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Os confrontos entre israelenses e palestinos, que já deixaram ao menos 30 mortos - entre eles dez crianças palestinas - se intensificaram nesta terça-feira. Sirenes soaram em Tel Aviv — segunda maior cidade de Israel que abriga grande comunidade internacional — e sistemas de escudo anti-aéreo foram acionados.
As sirenes voltaram a soar também durante a madrugada, quando uma nova bateria de foguetes foi lançada contra Israel, após algumas horas de aparente tranquilidade.
Alguns foguetes chegaram a cair nos arredores de Tel Aviv. Duas mulheres morreram em Israel após os ataques e dezenas de pessoas ficaram feridas.
O aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, teve todas as suas decolagens suspensas temporariamente para "permitir a defesa do espaço aéreo" de Israel, de acordo com jornal israelense "Haaretz", mas voltou a operar no final do dia. Durante a madrugada, ele foi novamente fechado ao se tornar alvo de novos ataques.
O Hamas disse que lançou mais de 200 foguetes — o maior ataque desde então. Imagens circularam pelas redes sociais de projéteis sendo lançados em direção a Israel.
Em um comunicado, o braço armado do Hamas afirmou que estava "disparando 110 foguetes contra a metrópole de Tel Aviv" e "100 foguetes" contra a cidade de Beerseva, "em represália à retomada dos bombardeios contra edifícios onde moram civis".
"Alto preço"
Em uma declaração nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que "O Hamas e a Jihad Islâmica pagaram - e pagarão - um alto preço por sua agressão". Ele acrescentou que a resposta pode se estender: "Vai levar tempo. Vamos restaurar a segurança dos cidadãos de Israel", afirmou.
O mesmo tom foi adotado pelo chefe do Estado-Maior, tenente-general Aviv Kochavi. "Estamos prontos para expandir a luta tanto quanto necessário. Estamos determinados a atacar os grupos terroristas de uma forma muito séria", disse o militar.
As trocas de ataques entre o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e forças israelenses ocorrem como uma das consequências da nova onda de violência em Jerusalém Oriental. Essa tensão se iniciou com confrontos entre palestinos e a polícia israelense, principalmente na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém.
O Conselho de segurança da ONU anunciou que fará uma nova reunião emergencial na manhã de quarta-feira para discutir o assunto. A pedido da Tunísia, já foi realizada uma reunião na segunda-feira, mas os participantes apenas pediram uma diminuição da escalada de violência.
Fonte: G1
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