Opinião: Para o desagrado de uns e alegria de outros, chegou o momento de Bruno Cunha Lima.

Foto: Reprodução

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Nas últimas semanas, parecia haver uma tentativa de algumas pessoas da imprensa e da política em desacreditar a candidatura de Bruno Cunha Lima. Chegaram a chamá-lo de presunçoso por ser irredutível da decisão de sua candidatura. Não é de hoje, nem novidade para ninguém, que o neto de Ivandro há tempos desejava sair candidato a prefeito de Campina Grande, ainda em 2020.

Quando foi convidado por Romero, para ser Secretário de Gabinete, Bruno aceitou, mas não escondeu que seria candidato a prefeito com apoio dele ou não. Na época, já se começava uma certa disputa entre Tovar e Bruno, e este segundo não parecia ser o escolhido.

Quando o Cunha Lima deixa o gabinete do prefeito, começa as especulações de qual partido ele ingressaria, na época, não estava em nenhum. Entre vários que o convidou, o MDB parecia o mais provável e deixava sempre no ar o desejo de ter o jovem na coligação, mas não aconteceu.

Uma ala queria Tovar, apesar de não ter apelo popular, tentaram emplacar essa ideia, muitos não entenderem o porquê, outros faziam não entender e entre alguns políticos, o pré-candidato ganhava força. Foram várias reuniões, Cássio vem, dialoga, especula-se a candidatura de Pedro, mas termina que na última hora, Bruno se filia ao PSD, o partido de Romero. O prefeito não oficializa o candidato, mas nos bastidores já se comentavam, é Bruno o escolhido. Afinal, já era claro que nada iria fazê-lo desistir.

Depois de um tempo, parecia que alguns, inconformados com a decisão do grupo da situação, começaram os ataques. Impressionantemente vários da imprensa começavam a atacar Bruno, colocando Romero em posição desagradável diante de Cássio, como se o prefeito fosse uma simples marionete e não um grande gestor, ignorando o fato de que, política não se faz sozinho, principalmente em um bloco forte, como é o da situação.

Chegaram ao ponto de desmerecer o sobrenome Cunha Lima, como se já estivessem quase mortos para política. Das duas uma, ou queriam chamar atenção, ou desconhecem a história de Campina, o que não acredito. Porém, apesar das apelações, Romero finalmente anunciou o seu escolhido, para o desagrado de uns e alegrias de outros, chegou o momento de Bruno Cunha Lima.