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PF faz buscas na casa do governador do Piauí e no gabinete da primeira-dama

  • Foto do escritor: Oxente PB
    Oxente PB
  • 27 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Operação mira Rejane Dias, mulher do governador, que foi secretária estadual de educação e hoje é deputada federal.

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Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal realizou buscas na casa do governador Wellington Dias (PT) e da primeira-dama do estado, ex-secretária estadual de educação e hoje deputada federal, Rejane Dias (PT), na manhã desta segunda-feira (27).


O gabinete da deputada, em Brasília, também foi alvo de buscas. Esta é a terceira etapa da Operação Topique e Rejane Dias, segundo a PF, é o alvo das buscas na investigação de um suposto esquema criminoso para fraudar licitações de transporte escolar. O mandado de busca foi cumprido após autorização da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber.

Além do gabinete da primeira-dama, em Brasília, foram alvos de busca empresas e a casa do irmão de Rejane Dias, Rogério Ribeiro; e a sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em Teresina.


A delegada Milena Caland, da PF, afirmou que Rejane Dias e Rogério Ribeiro receberam "vantagens indevidas" em razão de contratos superfaturados para prestação do serviço de transporte escolar.


Nem Wellington Dias nem seu gabinete em Teresina foram alvos da PF. Em nota, o governador classificou a operação "como mais um espetáculo".


De acordo com a PF, entre os anos de 2015 e 2016, servidores da cúpula administrativa da Seduc, na época gerida por Rejane Dias, teriam se associado a empresários do setor de locação de veículos e desviado, no mínimo, R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE).


Segundo a PF, servidores públicos e empresários teriam se associado para superfaturar contratos de transporte escolar.


A PF não esclareceu quais as suspeitas que recaem sobre o irmão de Rejane Dias.

Em nota, a Seduc declarou que está colaborando com as investigações. O governador Wellington Dias disse, por meio de nota, que lamenta e repudia a forma como a operação foi realizada e classificou a ação como um "espetáculo". Em nota, a deputada Rejane Dias informou que "recebe com tranquilidade os desdobramentos da referida Operação" e que está à disposição para esclarecer o caso.


Nesta terceira etapa da operação, a PF apura um suposto esquema de desvios em contratos que somam R$ 96,5 milhões para a prestação do serviço de transporte escolar, que foram celebrados em 2019 e 2020, após as primeiras fases da investigação. Segundo a PF, mesmo após as primeiras fases da Operação Topique, o governo do estado continuou contratando as empresas suspeitas.


Segundo a PF, o dinheiro teria sido desviado através de pagamentos superfaturados em contratos de transporte escolar. O resultado prático, que chegava até os estudantes, era um transporte escolar sem qualidade e segurança.


Fonte: G1

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