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Prefeito ainda não recebeu o Sintab para falar sobre a greve, disse o sindicalista, Giovanni Freire

  • Foto do escritor: Oxente PB
    Oxente PB
  • 8 de fev. de 2021
  • 3 min de leitura

O presidnte do Sintab também disse que ainda não foi procurado pela nova Comissão de Educação da CMCG

Foto: Ascom Sintab

Em decisão unânime em uma assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab) na segunda-feira, 01, os professores e servidores da educação de Campina Grande decidiram entrar em greve e não iniciar o ano letivo de 2021, com as condições que a Secretaria de Educação estava apresentando. A categoria entende que não há medidas suficientes de proteção contra pandemia para retorno às aulas.


Nesta segunda-feira, 08, o presidente do Sintab, Giovanni Freire esteve na rádio Shallon e reforçou a decisão da greve, apesar de ter recebido críticas do prefeito, o qual comentou que não voltar o ano letivo é uma questão de picuinha política. No entanto, segundo o sindicato, a decisão é em defesa da vida dos trabalhadores e das famílias dos alunos.


O grupo tem esperado quais as medidas preventivas para o cuidado da saúde dos envolvidos e qual será a estrutura para as aulas hibridas, mas até o momento, o prefeito ainda não apresentou para categoria, como será o plano de volta às aulas, disse Giovanni.


“Muitas famílias estão passando dificuldades, se elas não têm internet mal possuem um smartfone, como elas serão assistidas? Os professores não tiveram nem um WhatsApp institucional, tiveram que disponibilizar o pessoal, isso vai continuar? Qual será o suporte para as aulas remotas? Qual material será disponibilizado?" Foram umas das indagações feita pelo sindicalista.

Giovanni também frisou que começar o ano letivo, como terminou o ano que findou, é fingir que não houve problemas, entre eles a carga desumana que os professores tiveram e a falta de suporte que muitas famílias apresentaram.


Porém uma das principais reclamações do presidente do sindicato, foi o fato que o prefeito não procurou a categoria para conversar, nem os recebe. Ele lembrou que o prefeito chegou a falar que as indagações do setor eram picuinha, que era um homem de diálogo, no entanto já mandou três ofícios para prefeitura solicitando uma reunião e não tiveram resposta.


“Até o momento o prefeito não nos recebeu, não conversou com os profissionais da educação para ouvir qual a demanda desses trabalhadores e ainda não vi o prefeito sentar com a representação de pais e alunos de Campina Grande. Apenas decidiu que vai iniciar, mas não escuta como está à situação”, disse Giovanni.

Ele também comentou que não apenas Bruno, como a Comissão de Educação, presidida por Eva Gouveia, também não procurou o sindicato para dialogar sobre as demandas dos profissionais. E que alguns vereadores estão usando a tribuna para criticá-los.


“Quando falam mal do sindicato, acham que estão atingindo a direção, mas estão falando dos trabalhadores, dos professores, porteiros, merendeiras, toda a categoria, eles esquecem disso”, ressaltou.

É fato que um aluno de escola pública, não tem a mesma estrutura que um aluno de escola privada, muitas famílias, principalmente com o fim do auxílio emergencial, mal tem o que comer, fica complicado pagar internet e ter aparelhos suficientes para demanda de cada aluno, sem falar em alimentação, estrutura familiar... Para que se tenha um mínimo de condições, o município teria que dar esse suporte financeiro. Perguntamos a Giovanni se a Secretaria de Educação teria orçamento para essa demanda e ele lembrou que o ano passado foi aprovado o novo Fundeb, que traz mais recursos para às cidades, além da economia que foi feita com as escolas fechadas.


Assista a entrevista:


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