Vereador Anderson Almeida questiona como será o plano de vacinação de Campina Grande
- Oxente PB
- 15 de jan. de 2021
- 2 min de leitura
O vereador se mostrou preocupado com problemas antigos e novos referente a saúde de Campina

Foto: Assessoria
Nesta sexta-feira, 15, o vereador Anderson Almeida (PODEMOS), conhecido como Pila, esteve no programa JS, o jornal da Shallon, na 87,9. Eleito com 2.122 votos e compondo a bancada da oposição da CMCG, sabe que fiscalizar o executivo não será uma batalha fácil.
“A oposição se faz necessário, porque a situação diz sim a tudo, muitas vezes por interesse pessoal"
Anderson, não poupou o governo de Romero. Em sua opinião, é um governo das obras inacabadas. E pontuou que um fator relevante na gestão do ex-prefeito foi à mídia. “O governo de Romero é muito bom em mídia, sem dúvida é um político popular, que vai às ruas e se aproxima do povo, mas em ações, foi um governo muito franco”, disse.
O vereador se mostrou preocupado com a saúde de Campina, com problemas antigos como a demora na realização de exames, a falta de médicos nos postos de saúde e nos novos como, por exemplo, a logística da vacinação, que segundo a prefeitura, deve começar na próxima quarta-feira. Questionou que a prefeitura já divulgou nos canais de comunicação, data para começar a vacinar a população, nos canais de comunicação, mas os vereadores ainda não receberam o plano de imunização.
“Precisamos entender como será feito, qual vacina será aplicada? já que a Anvisa ainda não autorizou nenhuma, se temos seringa suficiente, vai armazenar aonde? Vai priorizar quem? Vai chegar a todos, aos bairros mais carentes?” questionou.
Para fiscalizar a vacinação de Campina, o vereador fez um projeto de resolução para que tenha uma sessão extraordinária, com uma comissão parlamentar para acompanhar o plano de imunização, o qual precisa de oito votos. Segundo ele, alguns vereadores da situação estão esperando “autorização” para assinar algo tão importante para população.
Anderson Almeida é advogado criminal e deixa claro que é sua profissão que paga suas contas. “Quem paga minhas contas é minha atividade de advogado, estar como político é uma missão, que levo a sério, pois estou ali para representar o povo. Eu sei de onde eu vim, eu não posso errar”.
Pila é um político de esquerda, advogado criminal e que foi durante cinco anos diretor da Casa da Cidadania. E segundo ele, foram suas ações, dessa época, e sua atuação na advocacia junto ao povo, que construiu os votos que lhe deram a vitória.
Com uma construção de política de esquerda, Pila foi questionado como será sua atuação em uma Câmara composta por maioria de conservadores. Ele sabe que será um desafio, mas conhece bem o contexto que está inserido e diz acreditar no diálogo e no respeito aos que pensam diferente dele.
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