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Vereadora Jô Oliveira fala sobre a pluralidade política

  • Foto do escritor: Oxente PB
    Oxente PB
  • 11 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Em entrevista a vereadora fala da importância da representatividade

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Foto: Assessoria

A vereadora Jô Oliveira, esteve nesta segunda-feira (11), no jornal da Shallon. A assistente social, antirracista e feminista falou sobre a importância da pluralidade política na CMCG, entre outros temas do universo progressista. Com a responsabilidade de ser hoje, em Campina, o símbolo da diversidade, Jô fala com propriedade das causas que defende.


Apesar de ser a voz da diversidade da eleição 2020 em Campina Grande, ela compreende que ainda estamos em processo de construção para uma pluralidade política. “Para que possamos viver esse momento, é preciso englobar diversas camadas da população, e para ela está representada, precisa está presente na Câmara”.


A vereadora também comentou que ainda vivenciamos uma política muito familiar e enquanto não rompermos algumas questões culturais, trazidas muitas vezes por anos de um mesmo formato político, não será possível romper as barreiras e a população continuará tendo pouca representatividade.


“É preciso garantir a diversidade e compreender as diferenças, se não, sempre iremos trabalhar e falar só para nosso nicho, mas as pessoas que realmente vivenciam os problemas da cidade, vão continuar à margem”.


Talvez por Campina Grande ter um viés conservador, os assuntos feministas são poucos abordados na cidade. Mas não é o caso de Jô Oliveira, que sempre deixou o tema em evidência na sua construção política. “Se hoje eu tenho essa compreensão é graças ao feminismo, que me possibilitou ter esse olhar diferente, mas o medo de trazer a pauta feminista para o debate é porque está no imaginário das pessoas que o feminismo é domínio da mulher sobre tudo, uma ditadura, e não é nada disso”.


Sobre o prefeito, Jô falou que não tem nada pessoal contra Bruno, que sua oposição será consciente, pensando no coletivo, que fará sua função de fiscalizar, mas que também não terá problema alguma em aprovar projetos que seja bom para população.


É fato que ainda estamos longe de ter uma pluralidade em nossa política, mas sem dúvida eleger uma mulher, negra e progressista, significa que estamos no processo. Um caminho árduo, mas necessário, para quem tem a vocação de ser a voz daqueles que tão pouco são ouvidos.


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