Vigilância Ambiental alerta para aumento de focos do Aedes aegypti

Rossandra ainda orientou que cada cidadão deve ter a consciência de fiscalizar a própria casa

Foto: Secom

A gerente de Vigilância Ambiental de Campina Grande, Rossandra Oliveira, alertou na manhã desta sexta-feira, em entrevista à Rádio Arapuan FM, sobre um possível aumento no número de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e  chikungunya.

De acordo com Rossandra, em meio ao cenário de pandemia, os moradores estão cumprindo o decreto de isolamento e com isto os agentes ficam  restritos ao perímetro externo das residências.

“É um momento sazonal para as arboviroses, porém o que estamos vivendo é preocupante. Estamos seguindo a orientação da OMS onde o agente de endemias não pode adentrar aos domicílios por conta da pandemia do novo coronavírus. As pessoas também não querem receber as visitas e a gente compreende porque a orientação é: ‘fique em casa!’ e elas estão certas porém por outro lado prejudica o combate ao Aedes que tem se proliferado e já registramos um aumento de casos de pessoas apresentando sintomas da dengue, zika, chikungunya”, alertou.

Sobre os números, Rossandra informou que o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti LIRAa, foi divulgado em janeiro e por isso os dados de infestação predial não tem como ser divulgados de forma fidedigna, porém ela apontou os bairros com os maiores índices.

“Estamos trabalhando com o LIRAa de janeiro porque o Ministério da Saúde cancelou o de março devido a pandemia, por isso não possuímos dados fidedignos, estamos contabilizando pelos adoecimentos apresentados, ou seja, até o momento podemos destacar os bairros da Prata, Bela Vista, Alto Branco, Quarenta, São Januário, Liberdade e Verdejante que apresentaram uma concentração maior de pessoas com sintomas da dengue, zika e chikungunya. Estamos fazendo intervenção com o carro fumacê para a contenção viral”, relatou.

Rossandra ainda orientou que cada cidadão deve ter a consciência de fiscalizar a própria casa, tendo em vista as restrições aplicada neste período de pandemia novo coronavírus.

“Nunca foi tão importante se conscientizar que quem tem fazer a fiscalização da sua casa é você mesmo. É um momento muito complicado, o covid-19 está dilacerando famílias, mas a dengue também mata. Temos que fiscalizar, quintais, depósito com água e calhas”, finalizou.

Fonte: Paraíba todo dia